O iPhone 3G vale a pena?
1 – Sem slot para expansão de memória
Disponível em versões com 8 GB e 16 GB de memória interna, o gadget aparenta ter bastante capacidade de armazenamento. Mas, considerando que ele tem um iPod embutido que toca músicas e vídeos, o espaço tende a diminuir rapidamente conforme o usuário vai transferindo seus arquivos ou produzindo imagens. Por isso, um slot para cartão de memória seria mais do que bem-vindo. Já há no mercado, por exemplo, cartões de memória do tipo SDHC (uma evolução do SD) com 16 GB, o que permitiria dobrar ou até triplicar a capacidade do iPhone.
De acordo com a Apple Brasil, são apenas 37 centros em todo o Brasil. O site da empresa aponta que o Estado de São Paulo tem 12 (sendo dez na capital), enquanto o Rio de Janeiro soma cinco. Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Espírito Santo e Bahia têm apenas um, todos nas respectivas capitais.
Uma das funcionalidades mais bacanas permitidas pela rede 3G não está disponível no iPhone. O motivo é simples: o terminal não tem câmera frontal, então não é possível que duas pessoas falem ao telefone e se vejam ao mesmo tempo.
Com resolução de 2 megapixels, a câmera do iPhone é melhor do que aquelas com padrão VGA que equipavam celulares mais antigos. Ainda assim, fica bem abaixo da qualidade produzida por aparelhos mais novos. LG, Nokia, Samsung e Sony-Ericsson são algumas das fabricantes que já oferecem câmeras com resolução de 5 MP (ou até maior do que isso), boas lentes e flash aperfeiçoado, outro recurso que o smartphone da Apple também não tem.
Outra função que o iPhone suprime é a de gravar vídeos, nem mesmo aqueles em baixa resolução. É possível ter o recurso por meio da instalação de softwares de terceiros, mas, eles deixam a desejar. O ideal seria que esse recurso já viesse incorporado de fábrica.
Se você é daqueles que andam com um suprimento extra para não ficar sem carga e poder utilizar o celular sempre, esqueça. A bateria do iPhone é interna, ou seja, não é possível substituí-la facilmente. Quando ela estiver desgastada o suficiente a ponto de precisar trocá-la, será necessário ir a uma assistência técnica.
O recurso tem sua conexão limitada a outros equipamentos da Apple ou dispositivos autorizados pela empresa. Na prática, se você tiver um headset de outra marca ele pode não funcionar com o iPhone. Outra restrição é a transferência de arquivos para outros celulares com Bluetooth (não é possível enviá-los e nem recebê-los).
A Apple incorporou ao iPhone 3G a habilidade de abrir arquivos do Microsoft Office (Word, Excel e PowerPoint) e também aqueles com extensão PDF. Mas nada de editar os documentos. Essa função não é trivial em muitos smartphones, mas era esperada no celular da Apple, cuja segunda geração também quer sua fatia no mercado de smartphones corporativos.
Em vez de utilizar um receptor próprio de sinais de satélite, como fazem outros celulares, o iPhone usa a triangulação das antenas de telefonia celular. Além de não ser preciso, o recurso pode ser bastante demorado para começar a funcionar. Mas, isso quando funciona.
Se você pretende utilizar o iPhone como celular da empresa, é melhor pensar duas vezes. Isso porque o BlackBerry, por exemplo, é muito mais eficiente nessa tarefa, até por ter teclado no padrão Qwerty que pode ser acionado com ambas as mãos. O teclado na tela, ativado pelo toque dos dedos, é visualmente interessante, mas pode ser cansativo na hora de digitar mensagens mais longas. Além disso, o controle de correio eletrônico do BlackBerry é mais eficiente, mesmo com o iPhone já oferecendo suporte para o gerenciador de e-mails corporativos Microsoft Exchange.
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