Jogo Spore chega ao Brasil
Três anos depois do anúncio oficial, e cerca de sete depois de ter sido
iniciado como projeto secreto, o jogo “Spore” chega às lojas do Brasil e
de outros países da América do Sul. O jogo foi criado por Will Wright,
responsável pelos clássicos “SimCity” e “The Sims”, e funciona como uma ampla
ferramenta que permite ao jogador “criar vida”.
Além de colocar à prova o “gênio” de Wil Wright, que revolucionou os games com seus jogos anteriores, “Spore” é o grande investimento da produtora Electronic Arts. Segundo estimativas de Michael Pachter, analista de games da Wedbush Morgan Securities, a EA investiu cerca de US$ 50 milhões na produção e espera ter uma receita bruta de US$ 120 milhões, vendendo 2 milhões de unidades até o final do ano.
“Spore” também terá versões para Nintendo DS, celulares e iPhone. A versão comercializada no Brasil é compatível tanto com PC quando Mac.
A edição especial de “Spore”, disponível na pré-venda do produto por R$ 139, vem em uma caixa especial, traz um guia detalhado do jogo, DVD com os bastidores dos estúdios e um livro de ilustrações mostrando criaturas, esboços e etapas do desenvolvimento do game.
O livro de ilustrações, “A arte de Spore”, tem 120 páginas e é dividido de acordo com as etapas do jogo: fase de célula, de criatura, tribal, civilização e espacial. As páginas misturam ilustrações feitas à mão, imagens do jogo e exemplos de renderização em 3D que mostram as diferentes espécies de animais possíveis de serem criadas ou encontradas no universo de “Spore”.
No DVD, o jogador assiste aos produtores da Maxis e ao próprio Will Wright contando os desafios ao criar o jogo e como o projeto foi se transformando ao longo dos anos. “Os executivos não tinham idéia do que eu estava falando”, conta Will, sobre as primeiras reuniões em que ele apresentou o conceito de “Spore”.
Segundo ele, um dos grandes obstáculos foi desenvolver as animações de movimentação das criaturas, já que, teoricamente, é possível criar qualquer animal – e então os programadores precisam “prever” infinitas combinações de braços, pernas e outros membros para que tudo funcione.
Ao final do documentário, membros da equipe lembram que o jogo, apesar de ter sido anunciado em 2005, está em produção há cerca de 7 anos. Nesse período, segundo uma produtora, a equipe passou por “seis casamentos e viu nascer seis ou sete filhos” – e até mesmo nos créditos finais, “Spore” consegue nos mostrar novamente sua fixação pela “evolução da vida”.
Fonte: g1
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